Como organizar o financeiro da sua confecção e sair do caos dos boletos

Como organizar o financeiro da sua confecção e sair do caos dos boletos
Se você sente que está sempre correndo atrás de boleto, fazendo mágica pra pagar fornecedor, e que nunca sobra nada no fim do mês… respira. Você não está sozinha.
Esse é um dos desafios mais comuns que eu vejo nas empresas de confecção que atendo: muita produção, muitos pedidos, muito trabalho... mas pouco controle financeiro.
E aí, mesmo com vendas acontecendo, a sensação é de que o dinheiro escorre pelos dedos.
Mas deixa eu te contar uma coisa: organizar o financeiro da sua confecção não é um bicho de sete cabeças. Com alguns passos práticos (e um pouco de disciplina), dá pra sair do caos e assumir o controle do seu negócio.
1. Pare de misturar o dinheiro da empresa com o pessoal
Esse é o erro mais comum — e o mais perigoso. Quando você mistura o que é da empresa com suas contas pessoais, fica impossível saber se o negócio está dando lucro ou não.
O ideal é que você tenha:
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Uma conta bancária separada para a empresa
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Um valor fixo de pró-labore (sua "salário" como empresária)
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Disciplina para não tirar "um trocado" da gaveta sempre que precisar
2. Tenha um controle de entradas e saídas (de verdade!)
Não adianta anotar só os grandes valores. O controle precisa ser completo:
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Entradas: vendas à vista, vendas no cartão, PIX, boletos recebidos
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Saídas: compras de tecidos, aviamentos, fretes, salários, aluguel, impostos, delivery de sábado (sim, até ele entra!)
Você pode começar com uma planilha simples (como a que disponibilizo no meu kit de fluxo de caixa), mas o importante é registrar tudo com consistência.
3. Antecipe os boletos: tenha um fluxo de caixa
O caos começa quando você descobre um boleto vencendo amanhã e não tem caixa pra pagar.
Por isso, ter um fluxo de caixa é essencial. Ele mostra:
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O que você tem a receber nos próximos dias
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O que você tem a pagar
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E se vai sobrar ou faltar dinheiro
Com essa visão, dá pra se planejar com antecedência, evitar atrasos e até negociar com fornecedores quando necessário.
4. Cuidado com as vendas parceladas (e com o "paguei no cartão")
Muitas confecções vendem no cartão e recebem em 30, 60 dias, mas gastam como se tivessem recebido à vista.
Isso gera um descompasso perigoso entre o que entra e o que sai.
Se você parcela muito para o cliente, precisa controlar esse fluxo com ainda mais atenção.
O dinheiro "já é seu", mas ainda não está na conta. Então cuidado com as falsas sensações de lucro.
5. Separe capital de giro
Parte do dinheiro que entra não é lucro, é combustível da sua operação.
Você precisa de capital de giro para repor matéria-prima, pagar mão de obra, entregar os pedidos.
Se você gasta tudo o que entra, acaba travando a produção e entrando em dívidas desnecessárias.
Você não precisa mais viver no sufoco
Organizar o financeiro da sua confecção não é só sobre planilha e número.
É sobre paz mental, tomada de decisão com segurança e crescimento sustentável.
Quando você sabe exatamente quanto entra, quanto sai e quanto sobra, você ganha poder.
Poder de escolher, de investir, de crescer — sem depender da sorte ou de "milagres no boleto".
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Chega de apagar incêndio: vamos colocar sua confecção no rumo certo.